Por Anderson Rossi

Professor convidado da FDC e pesquisador do Núcleo de Inovação.

 A importância e o reconhecimento da inovação na economia atual são aspectos de consenso entre todos os atores envolvidos no processo: empresas, parceiros, governo, clientes e universidades. O comportamento inovador atua como um dos principais diferenciais entre as economias, impactando no nível de desenvolvimento, índices de crescimento e dinamicidade, e destacando-se, dessa forma, como um dos principais responsáveis pelos ganhos de competitividade dos países e das empresas. De fato, análise realizada pelo Núcleo de Competitividade da Fundação Dom Cabral concluiu que a única variável de competitividade que consegue explicar de maneira consistente o crescimento de uma economia é sua capacidade de promover inovações, não apenas tecnológicas, mas também de produtos, processos, nos modelos de gestão e de negócios. Mas se inovar é a opção estratégica fundamental para sustentar a competitividade e o crescimento, por que as empresas têm tanta dificuldade para inovarem? Uma pesquisa de opinião, realizada há alguns anos junto a Comunidade Ampliar (ex-alunos dos programas da FDC), indicou que apesar de 97% dos executivos acreditarem que inovação ou seus correlatos como criatividade e o empreendedorismo sejam estratégias essenciais para suas empresas, na prática apenas 7 a 9% destes têm em suas empresas sistemas e processos instalados para tornar a inovação uma realidade. Na prática, muitas empresas ainda relutam em investir nestes processos com medo de fracassar, pois, de fato, inovar pressupõe lidar com incertezas e com riscos. Os dados da Pintec – pesquisa de inovação tecnológica, realizada pelo IBGE – corroboram esta constatação: nossas empresas carecem de estruturas organizadas para a inovação, visão de futuro e expectativa de longo prazo. A inovação se encontra, desse modo, no centro das vantagens competitivas e associa, concomitantemente, elementos antagônicos: oportunidades promissoras e riscos de fracasso, dependendo dos resultados que é capaz de proporcionar ou da maneira como é desenvolvida. No entanto, embora alguns dirigentes possuam um discurso pró-inovação, a grande maioria das empresas é dirigida com uma visão míope, focada somente na busca de melhorias incrementais, com investimentos exclusivos em projetos de curto prazo. Trata-se, portanto, da orientação para o baixo risco e resultados rápidos, embora, por outro lado, iniba a capacidade potencial da empresa de gerar inovações radicais, com impactos relevantes e duradouros. Podemos constatar, portanto, uma incoerência entre o discurso e a prática de alguns dirigentes empresariais, que impossibilita ou dificulta a prática da inovação. Se a inovação é considerada elemento estratégico para a maioria dos CEOs, então, por que é tão difícil implementá-la? A resposta pode estar nas barreiras culturais da organização, enraizadas na aversão ao risco associada à inovação ou, simplesmente, no fato de que as empresas se tornam, a cada dia, mais mecanizadas, incapazes de desafiar suas próprias rotinas e limites estruturais. Talvez seja esse o motivo que leva os executivos e gestores, por um lado, a reclamarem que suas empresas perderam sua capacidade empreendedora e seus colaboradores perderam sua criatividade. Por outro lado, colaboradores em todos os níveis se sentem angustiados com a rotina, muitas vezes chamadas erroneamente de burocracia, que os impedem de criar no trabalho e de ter prazer de realizar um pouco de suas próprias idéias. Por fim, inovar é mandatório para a sobrevivência das empresasas e o maior risco está exatamente em não inovar.

Fonte:

Inovação: Paradoxo nas Organizações <

http://www.fdc.org.br/pt/blog_inovacao/Lists/Postagens/Post.aspx?ID=2>

http://www.fdc.org.br/pt/blog_inovacao/Lists/Postagens/Post.aspx?ID=2>

Built to Last.

By Eric Hess

Here’s a great, short video on development, sprawl, and transportation that illustrates some of the concepts we here at Sightline have been talking about for a while. Created by John Paget, it’s the winner of the Congress for New Urbanism CNU 17 video contest. And it’s pretty cool to boot:

http://www.worldchanging.com/archives/009883.html

Qual é o seu papel neste mundo?

Hoje assisti uma apresentação que despertou uma forte inquietação, o que não é muito raro, no entanto essa em particular revelou-se surpreendentemente inspiradora para mim. O palestrante foi o simpático e energético André Torretta que comanda “A Ponte” é uma empresa de pesquisa, consultoria de negócios e comunicação com foco na Classe C.

No começo eu imaginei que seria “mais uma” apresentação sobre “Base da Pirâmide”, mas a medida que André metralhava informações e conceitos sobre a audiência, ficou claro que aquilo seria diferente. A sacada que mais chamou a minha atenção foi a dos “Antenas”, pessoas / clientes armados com uma camêra filmadora (gadget cada vez mais acessível), captura hábitos e comportamentos em relação a produtos e a comunidade onde vivem.

Fora esse conceito e outras informações interessantes que ele apresentou, o efeito “despertar” que algumas apresentações causam em executivos que geralmente estão confinados em escritórios me pegou em cheio. Tem muita coisa acontecendo “fora do escritório” e a sensação de estar fora destes movimentos causa uma frustração forte nas pessoas com espírito empreendedor. André apresentou uma idéia que o MIT desenvolveu na Africa chamado Q Drum que chamou muito minha atenção (escreverei um post só sobre o Q Drum), é uma solução para substituir a lata que os africanos usavam para carregar água na cabeça. Parece muito simples, mas se o indivíduo não está com o mind-set voltado para criar soluções para problemas e para atender necessidades, não vai ser nada simples.

Imagine a quantidade de opotunidades e necessidades que precisam ser atendidas que estão na nossa frente e que não conseguimos transformar em “modelos de negócio sustentáveis”. Esse ponto mexeu muito com minha cabeça. Entrei na internet agora pouco e procurei informações sobre o Q Drum e achei outros sites interessantes sobre pessoas que estão conectadas e engajadas na criação de soluções para um mundo melhor.

A pergunta título deste post surgiu automaticamente refletindo sobre os pontos acima, qual é o meu papel neste mundo? O que posso fazer para melhorar o mundo em que vivo? Como posso utilizar minhas habilidades, conhecimento e experiências para colaborar na solução de problemas atuais? Quanto mais pessoas refletirem sobre estas questões e participarem com suas habilidades para melhorar o mundo, melhor!

Quais são os benefícios da leitura?

•  Aquisição de conhecimento : com a leitura, ampliamos nosso conhecimento sobre assuntos específicos e gerais.

•  Estímulo à criatividade: a leitura mexe com a nossa imaginação, estimulando-nos a desenvolver prazerosamente nosso potencial criativo.

•  Desenvolvimento da capacidade de argumentar : a leitura estimula-nos a desenvolver argumentos consistentes e bem fundamentados.

•  Ampliação do vocabulário : com a leitura, conhecemos novas palavras e aprendemos a usá-las em seus diferentes e ricos sentidos.

•  Incentivo à reflexão e à formação de opinião : a leitura nos incentiva a pensar, a refletir, a formar uma opinião, a pôr em xeque nossas convicções e a chegar a uma conclusão.

•  Ampliação do campo de visão : a leitura nos permite “ver” um assunto sob outras perspectivas, o que estimula nossa capacidade de aceitar o novo e o diferente.

•  Confrontação de pontos de vista : a leitura nos leva a uma conversa com o autor, o que nos permite reforçar, esclarecer ou mudar nossos pontos de vista.

•  Utilização dos recursos da linguagem : a leitura nos permite aprender, com os bons autores, a utilizar, inventivamente, os recursos oferecidos pela linguagem.

•  Correção gramatical : com a leitura, aprendemos a escrever bem, de forma correta, pela observação, ou seja, naturalmente, sem esforço.

•  Estímulo ao pensamento abstrato : a leitura nos permite perceber a realidade pelo ângulo da fantasia, o que amplia nossa capacidade de pensar sobre o abstrato.

•  Estímulo à imaginação : quando lemos, vemos apenas palavras, mas logo formamos cenas na nossa tela mental, o que é muito estimulante para a imaginação.

•  Estímulo à brincadeira : a leitura ajuda-nos a relaxar, levando-nos ao mundo do faz-de-conta, onde podemos projetar nossas emoções sem nenhum risco.

Fonte: http://www.espelhomagico.net

Pesquisa | Livros

Ressaca literária.

Acredito que estou dentro de uma espécie de “Ressaca Literária”. Os livros que eu estava lendo estão descansando sobre meu armário, de repente o interesse deu lugar para o desconforto. Desde então estou a procura de histórias que forneçam prazer para minha leitura, e acredito que encontrei um romance que valerá a pena.

O bestseller mais famoso do momento “Crepúsculo” está em minhas mãos e a cada página fica mais interessante. Estou testanto uma experiência diferente, assistir primeiro ao filme e depois ler o livro. Publicarei um post comentando esta experiência. O filme é “gostoso” com paisagens bucólicas de uma cidadizinha do interior dos Estados Unidos, onde todo mundo se conhece, desenrola uma trama com ingredientes interessantes, romance juvenil, comportamento de tennagers e vampiros.

A primeira vista parece  ser mais um daqueles clichês de hollywood, mas depois de assistir em casa gostei muito do filme e resolvi ler todos os 4 livros da série. Comentarei em 4 posts os famosos livros de Stephenie Meyer.

Desta forma minha lista de leitura fica assim:

– Outliers – Fora de Série | Malcolm Gladwell | OK

– O Leitor | Bernhard Schlink | OK

– A Metamorfose | Franz Kafka | OK

– A grandeza de cada dia | Stephen Covey | OK

– O ano do pensamento mágico | Joan Didion | OK

– O Mago | Fernando Morais | OK

– O Alienista | Machado de Assis | OK

– A Cabana | William P. Young | OK

– A Bola de Neve – Warren Buffet | Alice Schroeder | Em espera

– Blink | Malcolm Gladwell | Em espera

– O Castelo | Franz Kafka | Em espera

– Crepúsculo | Stephenie Meyer | Em leitura